AGÊNCIA EMPREENDEDORA DE INOVAÇÃO & TECNOLOGIA

O Programa da Agência Empreendedora Inovação e Tecnologia, tem como objetivo fomentar o aprendizado prático do universitário em sua área de atuação de forma empreendedora, competências bastante procuradas pelo mercado, tais como perfil empreendedor, iniciativa, liderança, autoconhecimento, perseverança e habilidade em lidar com obstáculos, mudanças e transformações, além de prestar serviços à comunidade dando visibilidade tanto ao aluno quanto à Instituição.

Possibilita que o aluno realize atividades práticas ligadas à profissão a que ele escolheu, iniciando no primeiro período do curso, criando assim um diferencial na formação universitária, com o oferecimento de uma grande variedade de atividades extracurriculares.

A Agência Empreendedora deve estimular as atividades extracurriculares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, atividades extensionistas, trabalhos em equipe, monitorias e outras atividades empreendedoras.

A Coordenação da Agência Empreendedora é o órgão responsável por acompanhar o processo de escolha e andamento das atividades, bem como, a validação das mesmas, além de certificar, criar, desenvolver e proporcionar aos acadêmicos.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Este Programa tem por finalidade organizar o oferecimento de eventos, atividades extracurriculares, desenvolvimento de iniciação científica, matrículas, aproveitamento e validação das atividades complementares que compõem o currículo de todos os cursos de graduação bacharelada, graduação tecnológica e graduação licenciada do Centro Universitário de Iporá – UNIPORÁ, sendo o seu integral cumprimento indispensável para a colação de grau. 

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES

São competências atribuídas a Agência Empreendedora Inovação e Tecnologia:

Das atividades Complementares e de Extensão ao Coordenador do departamento compete:

1. Criar, efetivar, acompanhar e registrar todas as atividades complementares e de extensão do Centro Universitário de Iporá – UNIPORÁ;

2. Coordenar as ações das Atividades Complementares no âmbito específico de cada curso;

3. Propiciar condições para o processo de ofertas e acompanhamento das Atividades Complementares;

4. Supervisionar o desenvolvimento das Atividades Complementares;

5. Desenvolver e analisar as atividades Complementares para que esteja em consonância com o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI);

6. Propor aos Coordenadores dos Cursos as disciplinas/unidades curriculares de enriquecimento curricular que poderão ser consideradas Atividades Complementares e de Extensão, em consonância com o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI);

7. Analisar e validar a documentação das Atividades Complementares ofertadas pela Agência Empreendedora e apresentadas pelo aluno, levando em consideração este Regulamento;

8. Avaliar e pontuar (certificação) as Atividades Complementares desenvolvidas pelo aluno, de acordo com os critérios estabelecidos, levando em consideração a documentação apresentada;

9. Orientar o aluno quanto à validação de horas e frequência aos procedimentos relativos às Atividades Complementares e de Extensão;

10. Fixar e divulgar locais, datas e horários para atendimento aos alunos, bem como informar todos os eventos organizados pela IES;

11. Controlar e registrar as Atividades Complementares desenvolvidas pelo aluno, bem como os procedimentos administrativos inerentes a essa atividade;

12. Informar sobre o Regulamento e as atividades oferecidas dentro ou fora da IES que propiciem pontuações para Atividades Complementares e Cursos de Extensão;

13. Solicitar a inscrição devidamente preenchida dos acadêmicos, docentes e coordenação em Atividades Complementares e Cursos de Extensão, conforme prevê este Regulamento;

14. Arquivar a documentação comprobatória das Atividades Complementares e de Extensão;

15. Participar, registrar (fotos, vídeos, atualização do site) das atividades extra sala ofertadas pela Faculdade e/ou coordenação dos cursos.

A Extensão é entendida como a prática acadêmica que interliga a faculdade nas suas atividades de ensino e de iniciação científica, possibilitando a formação do profissional cidadão junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes. 

É nesse sentido que buscamos singularizar as atividades extensionistas, assumindo que uma política para esse setor precisa ser suficientemente aberta e flexível para absorver a renovação do projeto acadêmico da faculdade, o que deve ser prioridade na Instituição. Além disso, a política de extensão nutre-se também na aspiração de que a extensão universitária na UNIPORÁ seja pensada como fronteira produtiva entre dentro e fora da Instituição: zona de tensão criativa e de diálogo com a sociedade que, por seu turno, precisa configurar o plano de referências concretas por meio do qual a faculdade ganha sentido e extrai as inspirações e as questões que lhe permitem problematizar seu projeto, bem como manter o sentido da reflexão crítica na construção e difusão de conhecimentos, orientando sua responsabilidade em formar profissionais, ofertar e participar de atividades, de variadas naturezas, na comunidade local, regional, nacional e internacional.

No que diz respeito a Extensão, o Centro Universitário de Iporá adota as seguintes diretrizes:

• Utilizar informações oriundas de levantamentos que identifiquem público alvo demanda e potencialidades internas que permitam o desenvolvimento de projetos e programas;

• Desenvolver estudos conjuntos na identificação de linhas de ação que fundamentem projetos de parceria, a serem desenvolvidos por meio de contratos, convênios e acordos de cooperação;

• Incentivar, implantar e participar de projetos e programas voltados para a preservação do meio ambiente;

• Manter contatos permanentes com empresas, instituições, órgãos governamentais e não-governamentais para a identificação da necessidade de pessoal, com o objetivo de inserir alunos e egressos no mercado de trabalho;

• Executar projetos e programas de ação educacional, social e do trabalho;

• Desenvolver programa de acompanhamento de egressos no mercado de trabalho;

• Promover atos e eventos destinados a ampliar o vínculo do egresso e do aluno com a Faculdade;

• Instituir programas de prestação de consultoria para as empresas, criando mecanismos que estimulem a organização dessas atividades por professores e alunos;

• Apoiar as jornadas, semanas de estudo, palestras, conferências, congressos, “workshops”, seminários, fóruns e debates na Faculdade;

• Criar mecanismos para a melhoria contínua da qualidade do atendimento às comunidades interna e externa;

É importante que estas atividades extensionistas sejam objetos de registros pelo grupo, possibilitando criar um dossiê das trajetórias percorridas, evitando que se percam e embasando que sirvam como referência a novos grupos que venham a se constituir. As atividades de iniciação científica e extensão serão aproveitadas como horas para a disciplina Atividades Complementares ou, quando for o caso, para o Estágio Supervisionado. Esse aproveitamento será disciplinado por meio de norma específica.  

As atividades de extensão buscarão ser autofinanciáveis, entretanto a instituição disponibilizará um fundo de apoio equivalente a 5% da sua receita, de forma subsidiária ou complementar, quando necessário. Além disso, serão feitas parcerias com agências financiadoras, em nível nacional e internacional.

A UNIPORÁ tem realizado, desde sua criação, diversos cursos de extensão abertos à comunidade interna e externa, esses cursos são coordenados pelo Projeto de Pesquisa e Extensão e a maioria dos cursos são oferecidos pelos próprios professores da UNIPORÁ. Além dos cursos de extensão, são desenvolvidos vários projetos de extensão, com participação dos docentes e discentes, sob a coordenação da Agência Empreendedora Inovação e Tecnologia. Destaca-se que há desenvolvimento de projetos de extensão no âmbito dos cursos, coordenados e executados pelos próprios professores.

Além dos cursos de Extensão são desenvolvidos alguns projetos institucionais, como: Trote Solidário, Responsabilidade Social, Programa de Apoio às Entidades, Programa Bolsa Universitária, Projeto Faculdade Aberta para Qualidade de Vida (FAQV). Todos esses projetos e programas mantêm uma interface social com a comunidade. Cada curso oferece seus próprios projetos de extensão, conforme sua área do conhecimento e de atuação, bem como projetos interdisciplinares entre os cursos. Estes projetos se encontram em cada coordenação com cópia na Agência Empreendedora Inovação e Tecnologia. 

A extensão é desenvolvida na Faculdade de Iporá em consonância com a política do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Brasileiras. Para criar uma padronização mínima das concepções, ficou estabelecida no Fórum de 1987 a seguinte definição de extensão: “A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico, que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Faculdade e a Sociedade”.

A Extensão é uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à instituição, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento.  Este fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmico e popular, terá como consequência: a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional; a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Faculdade. 

Com o objetivo de estabelecer maiores relações com os diversos setores da sociedade e dinamizar a realização das atividades extensionistas, a UNIPORÁ criou a Agência Empreendedora Inovação e Tecnologia. Ambas funcionam como uma extensão da instituição na execução de diversos projetos que promovem inclusão social, ampliam o relacionamento com a comunidade externa, funcionam como uma ponte para o mercado de trabalho, promove formação e capacitação profissional, prestam serviços de assessoria e assistência técnica às empresas locais e da região entre outras.

A Extensão desenvolvida pela UNIPORÁ baseia-se em dois pilares de atuação: a responsabilidade social e o empreendedorismo. Neste sentido, destaca-se que a Agência Empreendedora Inovação e Tecnologia estabelece maiores relações com setores da sociedade que tem ligação direta com o mercado atividades que promovam a inclusão social. As atividades de extensão com foco social estão vinculadas aos projetos implementados, que centralizam o cumprimento da responsabilidade social por meio da execução de diversos projetos e programas como: Trote Solidário, Dia de Responsabilidade Social, Programa de Apoio às Entidades, Programa Bolsa Universitária, Projeto Faculdade Aberta para Qualidade de Vida, dentre outros.

As atividades com foco no empreendedorismo estão vinculadas à Agência Empreendedora Inovação e Tecnologia, que tem como atribuição:

• Desenvolver um plano de negócios da Agência Empreendedora Inovação e Tecnologia;

• Detalhamento das áreas de atuação;

• Divulgar para as empresas da cidade de Iporá e região as vantagens de disporem da mão-de-obra dos estagiários; 

• Prestar Consultoria às empresas, estabelecendo uma parceria que beneficie alunos, empresas e instituição; 

• Organizar a Semana Empreendedora;

• Promover o intercâmbio entre alunos e empresas, visando a prática do estágio e futuras contratações;

•  Desenvolvimento de cursos de extensão universitária; 

Além de instrumentalizadora deste processo dialético de teoria e prática, a Extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social. Como geradora da iniciação cientifica, a extensão deve contar, também, com ferramentas essenciais para o seu desenvolvimento, como:

• Implantar um programa institucional de extensão;

• Manter grupos formais com áreas temáticas e linhas programáticas bem definidas;

• Criar fundos institucionais de apoio à extensão.

A integração da Faculdade com a comunidade é um dos principais objetivos da Agência Empreendedora, tendo em vista promover uma ação transformadora na sociedade, levando os alunos a aplicarem os conhecimentos teórico-práticos no futuro campo de atuação profissional. Nesta integração estão envolvidos professores e alunos dos cursos da instituição, coordenadores, funcionários técnico-administrativos e os parceiros desta IES. Nesse sentido, são desenvolvidos:

• Cursos de extensão – são coordenados pela Agência Empreendedora Inovação e Tecnologia, que recebe os projetos, contrata os professores, estabelece parcerias com órgãos públicos, entidades e empresas para oferta dos cursos, e coordena todo o processo de execução dos projetos; 

• Projetos de extensão – os projetos são desenvolvidos pela Agência Empreendedora Inovação e Tecnologia e no âmbito de cada curso, quando proposto por algum professor, como por exemplo, o projeto Ação Solidária proposto pela gerência acadêmica;

• Eventos de Extensão – são os eventos de caráter científico e que tem como principal objetivo a disseminação de conhecimentos acadêmicos à comunidade interna e a comunidade externa, como por exemplo, a Semana Empreendedora e as Semanas Acadêmicas dos Cursos.

A Agência Empreendedora Inovação e Tecnologia presta serviços de consultoria, assessoria, avaliação e pesquisas, valendo-se das seguintes estratégias de ação: 

• Realização de diagnósticos sociais; 

• Avaliação e supervisão de processos, impactos e resultados de ações sociais;

• Formulação e aplicação de processos de formação e desenvolvimento de autores sociais; 

• Promoção de cursos, seminários e oficinas, edição de publicações e sites;

• No desenvolvimento de suas ações, utiliza-se de metodologias participativas, criando as condições para que os sujeitos se apropriem do fazer e de seus resultados, de modo que possam ampliar e requalificar suas ações futuras. 

O trabalho visa contribuir para a produção e a sistematização de conhecimentos e estratégias de formulação, gerenciamento e implementação de políticas públicas e programas sociais. Simultaneamente, a Coordenadoria participa das iniciativas de diferentes segmentos sociais que buscam resgatar os valores éticos da vida social e do compromisso pela universalização dos direitos sociais como base para o exercício da cidadania de indivíduos e grupos sociais excluídos do seu acesso.

As modalidades de extensão são desenvolvidas e incentivadas com a constante participação de professores e acadêmicos, como forma de desenvolver o espírito de “responsabilidade social” e assumir o compromisso de devolver à comunidade os bens científicos e culturais produzidos no âmbito da instituição. Neste sentido vários aspectos são levados em consideração para o desempenho das atividades de extensão, podendo desenvolver diversas atividades, teórico e práticas nos diversos níveis, tendo como finalidade:

• Tornar o acadêmico próximo a realidade na qual irá trabalhar;

• Conhecer a realidade socioeconômica e cultural na qual está inserido;

• Desenvolver atividades de extensão levando em consideração a pedagogia da problematização, ou seja, partindo da prática para solucionar problemas do meio social.

O Programa de Monitoria se caracteriza como um processo educativo, cujas atividades se desenvolvem de forma conjunta por professores e estudantes e tem por objetivos:

1. Incentivar a cooperação do monitor com o corpo docente e discente nas atividades de ensino e aprendizagem;

2. Contribuir para a melhoria dos cursos de graduação;

3. Desenvolver capacidades de análise e critica, incentivando o estudante monitor a adquirir hábitos de estudo, interesse e habilidades para a sua formação;

4. Aprofundar conhecimentos teóricos e práticos na disciplina em que estiver atuando como monitor;

5. Ampliar a participação dos estudantes nas atividades de ensino e de aprendizagem na Faculdade;

6. Contribuir com as políticas de inclusão e permanência dos estudantes.